O emblema do governo Tarso Genro, PT, parece ter sido emplacado pelo deputado socialista Beto Albuquerque, que foi seu secretário de Infraestrutura e Logística, uma espécie de jóia da coroa da administração pública estadual:
- Este é um governo que não faz.
. Mas é um governo que fala muito.
. "Fala muito quando os interesses vitais do RS não estão em jogo, como são os casos das compensações pelas isenções do ICMS incidente sobre produtos exportados, a renegociação da dívida com a União e os novos royalties do petróleo", disse de modo ferino o deputado Alceu Moreira, PMDB, com quem o editor falou nesta sexta-feira a tarde sobre a nova Lei Kandir.
. Tarso Genro cala sobre os três pontos em exame pelo Congresso. O que ele avisou:
1) A mudança da Lei Kandir pode elevar as compensações federais dos atuais R$ 380 milhões para R$ 2,4 bilhões por ano.
2) A nova lei dos royalties, dará R$ 600 milhões por ano ao RS.
3) A simples alteração do indexador da dívida com a União, resultará num ganho de R$ 7 bilhões.
. Acabariam os problemas financeiros do setor público estadual do RS.
. O deputado Alceu Moreira é relator da PEC da Lei Kandir e é presidente da Frente Parlamentar do Pré-Sal. Ele espera que o caso da PEC passe na Comissão de Constituição e Justiça até o final do mês, mas acha que os vetos de Dilma à Lei dos Royalties só seja apreciada depois de aprovado o Orçamento da União para este ano, ou seja, em abril.
- A omissão do governador Tarso Genro não é ato impensado. Alceu Moreira contou ao editor que em todas as reuniões que manteve com os secretários da Fazenda para pedir ajuda para a aprovação da PEC da Lei Kandir, o secretário Odir Tonnollier sempre foi ausente.
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