28 de março de 2013

CEEE reconhece que MP das tarifas de Dilma estrangulou a estatal do governo do RS


Até o final deste ano entrará nos cofres da CEEE a última das três parcelas de R$ 1 bilhão cada uma, relativamente ao pagamento devido pela União no caso da ação movida no governo Collares no âmbito da Conta de Resultados a Compensar, CRC.
. O trânsito em julgado ocorreu no final do governo Yeda Crusius, mas o governo Lula negou-se a efetuar o pagamento, coisa que aconteceu no atual governo do petista Tarso Genro.
. Com R$ 2 bilhões no caixa, a CEEE buscou financiamentos junto ao BI, Agência Francesa de Desenvolvimento, BNDES e Eletrobrás, num total de R$ 1,3 bilhões.
. A CEEE usará o dinheiro do financiamento para a construção de novas subestações e linhas de transmissão. Só em Porto Alegre serão construídas 11 subestações, um número impressionante quando comparado com as 14 subestações construídas em 70 anos.
. Em carta reservada que acaba de enviar para acionistas e empregados, a CEEE reconheceu pela primeira vez foi desastrosa para a saúde financeira da empresa a MP 579 (atual lei 12.783/13) editada pela presidente Dilma Roussef para reduzir as tarifas de energia elétrica.
. O regime de tarifas e indenizações definido na nova lei atacou a CEEE-D e a CEEE-GT, ameaçando a sobrevivência de ambas. Somente os pesados investimentos de R$ 3,5 bilhões não salvarão a empresa. Não fosse o dinheiro das CRC, a companhia estaria quebrada. Outras ações estão sendo tentadas, entre as quais melhor remuneração pela geração das suas usinas, que não foi acatada pela Aneel. Mas na área de transmissão, a CEEE conseguiu êxito e recuperará R$ 361,5 milhões apenas este ano.   É por isto que a estatal gaúcha resolveu reduzir drasticamente suas despesas por um período de pelo menos quatro anos "para dar sobrevida ao grupo, enquanto os investimentos ainda não começarem a dar retorno". Ainda não foram demitidos empregados, mas as revisões salariais resultaram estranguladas, o que levantou protestos e ameaças de greve por parte do Sindicato dos Eletricitários.
- A CEEE deve R$ 832,5 milhões, sobretudo de débitos trabalhistas.
Fonte Políbio Braga
Postado por Pedro Bassin

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