24 de setembro de 2013

“EGR ainda não disse a que veio”

O deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB) voltou a criticar o Governo do Estado pela criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e o consequente abandono das estradas gaúchas. Sem serviços de ambulância e de guincho nas rodovias, e com falta de manutenção nas estradas, Pozzobom afirmou que a empresa “ainda não disse a que veio”.
Da tribuna, durante a votação do PL 216/2013, do Poder Executivo, que prorrogou os contratos emergenciais que se encerrariam no dia 24 de setembro de 2013 por mais doze meses e que alterou a composição do Conselho Fiscal da empresa, Pozzobom lembrou que desde que a EGR assumiu as praças de pedágios, não está mais disponível o serviço de ambulâncias. “O PT dizia: vamos acabar com o pedágio, mas criaram a empresa e estão cobrando pedágio. Mais ainda, temos que ter a clareza de que a redução de R$ 7,20 para R$ 5,20 veio com a retirada dos serviços de ambulância. Também estamos sem o serviço de SOS, sem ambulâncias, sem guincho. Todos sabemos a diferença que tem quando o atendimento chega imediatamente após um acidente”, afirmou.
Pozzobom justificou que a bancada do PSDB votou contrário ao PL porque uma emenda que corrige falhas na prestação de serviço não foi aceita. O dispositivo previa que a EGR deveria disponibilizar os serviços de telefones de SOS, socorros médico e mecânico e guincho nas rodovias sob sua responsabilidade. Além disto, previa que nas rodovias sob responsabilidade da empresa pública, o fluxo de veículos nas praças de pedágio teria controle eletrônico e a cobrança da tarifa unidirecional. “A empresa ainda não disse a que veio. E, principalmente, estamos correndo risco de vida. Vetar esta emenda é simplesmente o mesmo que dizer que não se tem compromisso com a segurança das pessoas. É isso que fica muito claro. E ainda temos de ouvir o presidente da empresa falar o maior absurdo. Disse ele que, agora, a empresa fará convênios com as prefeituras, que cederão as ambulâncias do Samu. Duvido que qualquer prefeito permita que as ambulâncias saiam da sua cidade para ir para a estrada”, concluiu. 

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