Com faixas, cartazes e um carro de som, os manifestantes já fazem uma caminhada pela Orla da Barra da Tijuca. Cerca de 50 pessoas participam do ato neste momento. Banhistas e moradores também se integram ao movimento.
"O coronel tentou impedir que ficássemos aqui com o carro de som, mas conseguimos negociar. Parece que estamos no ''estado de exceção'' quando os militares estavam nas ruas e mandavam em tudo", afirmou Edson Munhoz, diretor do Sindicato de Petroleiros (Sindpetro).
O forte esquema de segurança montado pelo governo inclui uma embarcação da Marinha, bloqueios da Força Nacional no quarteirão do hotel e patrulhas de camburões do exército. Helicópteros sobrevoam a região e os militares, armados com fuzis, fazem rondas nas ruas próximas ao hotel. Há barricadas até na praia e banhistas, trabalhadores e moradores reclamam dos transtornos.
"Há nove anos trabalho aqui e nunca vi isso. É uma palhaçada", afirmou a doméstica Adriana Lucena, de 36 anos. Ela e outros trabalhadores foram impedidos de passar em uma das ruas próximas ao hotel. Os moradores e funcionários têm que apresentar documentos para acessar as ruas.
Fonte: O Estadão
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