16 de dezembro de 2013

Estudo europeu constata: Brasil terá os estádios mais caros do mundo


Arena Corinthians é 12º estádio mais caro do mundo (© Marcelo Santos)

Um estudo da consultoria KPMG, divulgado nesta segunda-feira, constatou que o Brasil erguei os estádios mais caros do mundo. A pesquisa comparou o custo de cada assento nos estádios ao redor do mundo, e dos 20 mais caros, dez estão no Brasil.
Segundo reportagem publicada no Estado de S.Paulo, a Copa de 2014 consumiu mais que tudo o que a Alemanha gastou em estádios para a Copa de 2006 e a África do Sul, em 2010.
Para realizar o estudo a KPMG avaliou os custos dos estádios levando em conta o número de assentos, e não o valor total, já que não seria justo comparar uma arena de 35 mil lugares com outra de 70 mil.
Com esses dados constatou-se que o estádio mais caro do mundo é Wembley, na Inglaterra onde cada um dos assentos saiu por 10,1 mil euros (R$ 32,4 mil). O segundo estádio mais caro também fica em Londres e pertence ao clube inglês Arsenal. No Emirates Stadium cada lugar custou 7,2 mil euros (R$ 23,3 mil). Mas a terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, que vale R$ 1,43 bilhão.
O estádio tem um gasto por assento de R$ 20,7 mil, ou 6,2 mil euros. Na classificação, o Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.
Ocupando o posto de 12º mais caro do mundo, o Corinthians aparece seguido pelas Arenas Pantanal, Pernambuco, Fonte Nova e Mineirão. O Castelão e o estádio de Natal também estão entre os 20 mais caros do mundo. Se o ranking fosse realizado considerando os custos totais dos estádios, o Mané Garrincha seria o segundo mais caro do mundo, com o Maracanã aparecendo na quarta posição.
Em colaboração com a ONG dinamarquesa Play the Game, o Instituto Braudel, na Europa, publicou que cada assento nos doze estádios brasileiros custaria US$ 5,8 mil (R$ 13,5 mil), valor superior ao das três últimas Copas. Na África do Sul, em 2010, a média foi de US$ 5,2 mil (R$ 12,1 mil). Na Alemanha, em 2006, US$ 3,4 mil (R$ 7,9 mil). Já no Japão, em 2002, chegou a US$ 5 mil (R$ 11,6 mil).
Logo, o Brasil bateu o recorde de gastos, aumentando em nove meses o valor em quase R$ 1 bilhão, segundo dados oficiais do Comitê Organizador Local (COL), em sua quinta edição do balanço geral do andamento das obras da Matriz de Responsabilidade.
Fonte: MSN Esportes

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