Deputados da base aliada demonstraram surpresa e contrariedade à decisão do governo Sartori de parcelar salários.
Jorge Pozzobom (PSDB) condenou a atitude do governador Sartori e disse
que o apoio à gestão não é generalizado. “O apoio ao governador não
significa adesão a todas suas ações e a bancada do partido não concorda
com o parcelamento. Não fomos informados como deputados da base sobre
isso, fomos surpreendidos e comunicados pela imprensa”, declarou. O tucano afirmou que vai procurar o governo para sugerir cortes que não atinjam o funcionalismo. Ele ainda pretende dialogar com a oposição na Assembleia Legislativa. “Está acertado um encontro com o deputado Luiz Fernando Mainardi (PT). Temos de cumprir nosso papel. Eu quero acelerar o processo de revisão dos incentivos ficais e todo Parlamento deve contribuir”, projetou.
O petista aproveitou para atacar o governador e o PMDB. “Na campanha, Sartori disse que o partido dele era o Rio Grande, iludindo a sociedade e parte dos servidores, que acreditaram nele, trocando uma gestão promissora que os respeitava. O PMDB faz parte do DNA do governador e todos sabem disso, um partido que quando passa pelo governo adota medidas de arrocho”, salientou.
Inclusive entre deputados do PMDB, houve sinais de surpresa. No PDT, Enio Bacci considerou um erro que o corte tenha atingido setores essenciais, que podem responder com greve, como a Segurança Pública.
Fonte: Correio do Povo
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