A matéria, assinada pela corresponde do jornal em São Paulo, explica que a oposição ganhou um elemento jurídico para pedir a saída da presidente. Pela primeira vez em 78 anos, a gestão das finanças públicas não foi aprovada pelo órgão que analisa as despesas do governo federal. As irregularidades foram constatadas em 2014, último ano do primeiro mandato de Dilma.
O texto, publicado na edição deste sábado, explica que uma das manobras mais contestadas foi o repasse dos gastos em programas sociais para os bancos públicos, sem que os valores tivessem sido liberados pelo Tesouro, como exige a lei. Além disso, diz o Libération, a presidente “é culpada” de ter gerado novas despesas sem a autorização do Congresso, em pleno ano eleitoral.
A matéria frisa que a oposição, liderada pelo PSDB, conta com a ação movida pelo deputado Hélio Bicudo, ex-PT, para tirar Dilma do poder. O pedido, entretanto, “tem poucas chances de sucesso”, de acordo com o texto. A alternativa seria pressionar pela realização de uma votação no plenário da Câmara para instituir o processo de impeachment.
“O calvário de Dilma não acaba aqui”, escreve a correspondente do Libération, Chantal Rayes. Na sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou um novo pedido de investigação das contas da campanha da presidente e do vice, Michel Temer, em 2014. Os tucanos alegam que a candidatura recebeu fundos ilegais desviados da Petrobras. Um cientista político citado no texto, José Zaverucha, afirma que “não resta outra alternativa a Dilma a não ser a demissão”, já que a presidente “perdeu a credibilidade”.
MSN Noticias
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