Crescimento pífio, piora nas contas públicas, inflação em alta. Este quadro atual de piora fiscal da economia brasileira, que indica uma perspectiva negativa para o futuro próximo, levou a agência internacional de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P) a anunciar, ontem à noite, o rebaixamento da perspectiva da dívida do Brasil de estável para negativa. É a primeira vez que isso acontece desde 2002, quando a expectativa da vitória de Lula provocou turbulência no mercado. O país continua com o grau de investimento, mas sua nota pode ser cortada nos próximos dois anos se o quadro se mantiver. “O crescimento da economia do Brasil tem sido baixo e a resposta do governo tem sido uma política fiscal mais expansiva, com deterioração do superávit primário. O problema é que o investimento privado não está se desenvolvendo e a melhora no primeiro trimestre veio de uma base baixa de comparação. A estratégia do governo não tem funcionado e cria incertezas daqui para frente”, disse ao jornal O Globo o diretor responsável pelo rating do Brasil na S&P, Sebastián Briozzo. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
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