Manifestação pela demarcação de terras ocorre pelo segundo dia consecutivo no município.
Indígenas da tribo caingangues bloqueiam pelo segundo dia consecutivo a rodovia Passo Fundo - Lagoa Vermelha (BR-285), em Mato Castelhano, no norte do Estado.
Durante a segunda-feira os manifestantes interromperam a pista com troncos de árvores e agrediram um agricultor que tentava passar com o carro por uma rua lateral.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por volta das 10h desta terça-feira, eles se reuniram no km 266, na localidade de Tijuco Preto, para chamar a atenção do governo. Os indígenas exigem uma reunião com o governador Tarso Genro para tratar sobre o processo de demarcação de terras. Caso isso não ocorra, os manifestantes ameaçam continuar com a paralisação durante a semana.
O clima é de tensão e revolta nas tribos, que lutam por 3,5 mil hectares de terra na cidade. A problemática se repete em pelo menos outras 16 áreas disputadas entre índios e agricultores, conforme a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf-Sul). Com base em informações preliminares, a Procuradoria-Geral do Estado estima que indígenas reivindiquem 100 mil hectares em novas áreas e ampliações de propriedades já delimitadas — o equivalente ao dobro do tamanho de Porto Alegre ou a 100 mil campos de futebol.
O trânsito deve ser liberado a cada duas horas e será desinterditado por volta das 17h.
O departamento administrativo da polícia rodoviária pediu um interdito proibitório para a liberação da rodovia. Se isso não ocorrer, a PRF irá sinalizar a pista para evitar acidentes.
Durante a segunda-feira os manifestantes interromperam a pista com troncos de árvores e agrediram um agricultor que tentava passar com o carro por uma rua lateral.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por volta das 10h desta terça-feira, eles se reuniram no km 266, na localidade de Tijuco Preto, para chamar a atenção do governo. Os indígenas exigem uma reunião com o governador Tarso Genro para tratar sobre o processo de demarcação de terras. Caso isso não ocorra, os manifestantes ameaçam continuar com a paralisação durante a semana.
O clima é de tensão e revolta nas tribos, que lutam por 3,5 mil hectares de terra na cidade. A problemática se repete em pelo menos outras 16 áreas disputadas entre índios e agricultores, conforme a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf-Sul). Com base em informações preliminares, a Procuradoria-Geral do Estado estima que indígenas reivindiquem 100 mil hectares em novas áreas e ampliações de propriedades já delimitadas — o equivalente ao dobro do tamanho de Porto Alegre ou a 100 mil campos de futebol.
O trânsito deve ser liberado a cada duas horas e será desinterditado por volta das 17h.
O departamento administrativo da polícia rodoviária pediu um interdito proibitório para a liberação da rodovia. Se isso não ocorrer, a PRF irá sinalizar a pista para evitar acidentes.
Fonte: Zero Hora
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