Trabalhadores reivindicam a liberação de crédito fundiário e a renegociação de dívidas de custeio.
Cerca de 400 produtores familiares ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) ocupam, desde o final da tarde desta segunda, dia 9, a sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Porto Alegre. Os trabalhadores reivindicam a liberação de crédito fundiário e a renegociação de dívidas.
>> Veja fotos da ocupação em Porto Alegre
Em nota, a Federação afirma que o governo prometeu disponibilizar uma resolução com orientações às instituições financeiras sobre os financiamentos que estariam vencendo ou já teriam vencido, em que estes deveriam ser colocados em estado de espera, aguardando novas decisões do Grupo de Trabalho sobre Endividamento Agrícola. Segundo o vice-presidente da entidade, Carlos Joel da Silva, os produtores aguardam há mais de 30 dias uma resolução que contemple a todos, mas até agora só foram divulgadas resoluções para o crédito emergencial, suinocultores e arrozeiros.
– Há 454 propostas de crédito aprovadas. Os trabalhadores não conseguem pagar as dívidas porque a renegociação está parada – afirmou o dirigente.
Carlos Joel da Silva explica que, nas últimas semanas, o BNDES rejeitou uma minuta que deveria ter ido à votação no Conselho Monetário Internacional e a votação vem sendo adiada desde então. A expectativa da entidade é reunir diariamente cerca de 500 manifestantes no prédio do MDA, até que as reivindicações sejam atendidas.
A ocupação estava prevista para acontecer nesta terça, dia 10, mas foi antecipada com o objetivo de reforçar a posição da entidade na negociação que deve acontecer nesta quarta, dia 11, em Brasília. Uma reunião envolvendo o presidente da Fetag, Elton Weber, e os demais movimentos que fazem parte da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura deve acontecer nesta tarde na sede da entidade. O objetivo do encontro é definir estratégias para o encontro com os Ministérios da Agricultura,Desenvolvimento Agrário, Fazenda e Casa Civil.
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Em nota, a Federação afirma que o governo prometeu disponibilizar uma resolução com orientações às instituições financeiras sobre os financiamentos que estariam vencendo ou já teriam vencido, em que estes deveriam ser colocados em estado de espera, aguardando novas decisões do Grupo de Trabalho sobre Endividamento Agrícola. Segundo o vice-presidente da entidade, Carlos Joel da Silva, os produtores aguardam há mais de 30 dias uma resolução que contemple a todos, mas até agora só foram divulgadas resoluções para o crédito emergencial, suinocultores e arrozeiros.
– Há 454 propostas de crédito aprovadas. Os trabalhadores não conseguem pagar as dívidas porque a renegociação está parada – afirmou o dirigente.
Carlos Joel da Silva explica que, nas últimas semanas, o BNDES rejeitou uma minuta que deveria ter ido à votação no Conselho Monetário Internacional e a votação vem sendo adiada desde então. A expectativa da entidade é reunir diariamente cerca de 500 manifestantes no prédio do MDA, até que as reivindicações sejam atendidas.
A ocupação estava prevista para acontecer nesta terça, dia 10, mas foi antecipada com o objetivo de reforçar a posição da entidade na negociação que deve acontecer nesta quarta, dia 11, em Brasília. Uma reunião envolvendo o presidente da Fetag, Elton Weber, e os demais movimentos que fazem parte da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura deve acontecer nesta tarde na sede da entidade. O objetivo do encontro é definir estratégias para o encontro com os Ministérios da Agricultura,Desenvolvimento Agrário, Fazenda e Casa Civil.
Fonte: Rural BR
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