15 de maio de 2014

Onda de Protestos toma conta do País.

Um grupo de aproximadamente 100 manifestantes causa tumulto ao longo da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, na noite desta quinta-feira. Ativistas mascarados que participaram de ato contra a Copa e caminharam da Central do Brasil até a Prefeitura agora se deslocam no sentido oposto. O trânsito de veículos na Presidente Vargas havia sido liberado e por isso os manifestantes caminham em meio aos automóveis. Policiais se distribuem entre vários trechos da via, e uma parte deles acompanha os manifestantes. Por enquanto não houve confrontos.


Em Belo Horizonte, cerca de 2 mil manifestantes fazem ato contra o reajuste das tarifas do transporte público. (Foto: Marcelo Portela/Estadão)
Depois de manifestação, trânsito ainda é complicado no Corredor Norte-Sul, sentido Santana. Segundo CET, há congestionamento de 5,4 quilômetros desde o Cebolinha até a Praça da Bandeira. Os professores da rede municipal de São Paulo farão novo ato na próxima terça-feira na Avenida Paulista.
Ocupada desde as 17h30, a Avenida 23 de Maio acaba de ser liberada nas proximidades da Praça da Bandeira. Os cerca de 8 mil professores e servidores da educação municipal de SP que realizavam a manifestação encerraram o ato nas proximidades do Viaduto do Chá,  onde fica a Prefeitura.  Eles marcharam desde a Vila Mariana, onde fica a Secretaria da Educação. 
Cerda de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), tomaram algumas das principais vias do Centro de Belo Horizonte no início da noite desta quinta-feira, 15, para protestar contra a Copa do Mundo.
Além de integrantes de grupos como Tarifa Zero, Fora Lacerda, Assembleia Horizontal Popular e Central Sindical Popular, o ato foi engrossado por servidores de várias áreas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da Educação de Contagem, na região metropolitana da capital, que estão em greve, e trabalhadores da rede estadual de Educação, que também decidiram parar as atividades e prometem cruzar os braços a partir do próximo dia 21.
Segundo a chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Cláudia Romualdo, até pouco depois das 19h não havia registro de problemas no protesto. Desde o fim da tarde, militares reforçavam o policiamento na Praça Raul Soares, ponto de concentração dos manifestantes, e faziam revistas em pessoas que chegavam com mochilas, principalmente as que trajavam roupas pretas, por preocupação com integrantes do movimento black bloc. Algumas pessoas participaram da passeata com rostos cobertos. "Até o que chegou ao meu conhecimento, não houve nenhuma prisão nem apreensão de qualquer material", afirmou a oficial, que acompanhava o ato em frente à sede da prefeitura.
Assim como em outras cidades, a manifestação fez parte do chamado "Ato 15M - Dia Internacional de Lutas contra a Copa do Mundo de 2014". Mas os manifestantes aproveitaram para criticar o aumento das passagens de ônibus autorizado pela PBH em abril e contra políticos, principalmente o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff. Os dois últimos, inclusive, foram retratados em caricaturas gigantes carregadas por manifestantes e foram chamados, respectivamente, de "governador ditador" e "presidenta da Fifa".
O protesto começou bem humorado, ao ritmo de batucada e paródias de músicas populares como Beijinho no Ombro e Lepo Lepo, também com letras adaptadas para criticar políticos. O maior problema foi no trânsito, já que a multidão fechou algumas das principais vias do Centro, como as avenidas Afonso Pena e Amazonas. Em frente à prefeitura, os manifestantes começaram a pular uma catraca em chamas em referência ao reajuste das tarifas dos coletivos.
Uma barricada com entulho incendiado também foi montada na Afonso Pena, mas a barreira virou festa para skatistas. No local, diante de uma presença maior de policiais, alguns participantes do ato ficaram mais exaltados e começaram a provocar os militares, mas até o fechamento desta edição não havia ocorrido nenhum confronto ou outro tipo de problema.
Fonte: O Estadão



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